Márcio José Rodrigues
Toalhas de renda
de bilros, mistérios...
Abertas na praia.
Bordados etéreos,
À luz do luar.
Quem sabe se as águas
Escondem sereias,
Fascínios de dunas,
Espumas e areias,
De coisas de mar.
Tramóias de prata
Nas alvas esteiras.
Segredos guardados
De antigas rendeiras,
À luz do luar.
Antigas saudades
De antigos Açores,
Antigas lembranças,
De antigos amores...
Cantigas de mar.
Um vulto caminha
À beira da praia.
A espuma lhe borda
A fímbria da saia,
À luz do luar.
Lagunas, imagens...
Os passos de Anita....
Pegadas n’areia....
O vento medita
Histórias de mar.
5 comentários:
Lindo poema! Adorei!
Regina...
Macanudo, são de emocionar, os seus versos!
Nota 10
Poema sonoro, leve, pleno de imagens, mágico !
Parabéns !
Amei!
Muito singelo!
Parabéns!
Muito esse poema Toalhas de Renda.
Também com esse "Elenco não seria diferente.
Maria de Lourdes Castro
Postar um comentário