Dulce Claudino
A límpida água que jorra da fonte
Que encanta o turista e refresca o viandante
Numa manhã julhina desperta viçosa
Transparente, maculada, modesta e silenciosa
Aguardando a locução solene:
" A Fonte da Carioca é reinaugurada ".
Efusivos aplausos, fogos, descontração,
Sorrisos alegres enfatizam o desenlace da fita
Ao som musical da banda União dos Artistas
Nativa deste chão.
Recipientes acolhem a água cristalina
Refrescando os lábios ressecados pelo vento sul cortante
Que rasga os ares , levando consigo
As desalinhadas folhas num voo razante.
Os pés são firmados nas pedras ,que servem de fundo ao tablado
Olhando para o alto, o azul do céu, cede o lugar ao tom das folhas ,
Que forram o teto , cor verde cerrado.
As pessoas caminham sentindo o aroma das plantas silvestres,
Do ar despoluído, da seiva da terra.
Faceiras adentram ao âmago do parque,
Novo ponto turístico, harmonizado às belezas que Laguna encerra.
PARQUE DA CARIOCA, assim batizado
O recanto da felicidade, dos aromas, dos desejos...
Da água que une os enamorados , que afiança o príncipe encantado
Como dito popular, crê-se profetizado:
" Beber da água da Fonte da Carioca é eternizar o amor sonhado".
Um comentário:
Alô Dulce, teu poema é cult!
abração
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