Jacqueline Aisenman
Não se preocupe com o pecado das letras e nem com a militar formação das frases. Escreva. Não busque os olhos críticos, tente encontrar os corações. Esqueça os títulos e as graduações, lembre do sentimento puro dos que muitas vezes nem são letrados. Escreva. Rime e brinque, crie, desconstrua, invente, seja poesia e faça poemas de vida. Escreva. Conte o seu dia, o momento do amigo, a saudade do pai. Escreva. Crie personagens, dê-lhes vida, conte histórias. Escreva. Mostre. O perigo não está em alguém não gostar do que você escreveu, nem no estilo, nem nos erros. O perigo está em você não deixar livre sua alma, está em se preocupar com o que os outros fazem, em pensar que existe melhor ou pior. Escreva. Seja você em cada linha, seja cada palavra, viva tudo o que escrever, seja na vida ou na imaginação. Viva. Escreva.
E deixe as críticas para os que não tem nada a dizer...
Um comentário:
Que belo texto, às vezes fico tão preocupada com sintaxe, gramática, preocupada com a crítica. Aí lembro que principalmente escrevo para mim...
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um bj...
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